As duas vitórias nos jogos do campeonato diante da turma da Pesqueira não nos faziam incorrer em excessos de confiança. Sabíamos que este seria um jogo muito complicado e que só com a entrega que tivemos nos ultimos jogos poderíamos alcançar a segunda final da taça consecutiva.
Entrámos mal no jogo, muito nervosos, muito ansiosos e sempre muito precipitados. Foi uma primeira parte em que nunca nos conseguimos encontrar quer ofensiva, quer defensivamente o que ditou um empate a quatro bolas nos primeiros vinte minutos.
Na segunda metade corrigimos os erros que vinhamos cometendo, percebemos como poderíamos anular a equipa contrária e onde desiquilibrar para chegar aos golos. Fizemos assim, com toda a naturalidade o 7:4. Até final da partida a Casa do Benfica de São João da Pesqueira assumiu as despesas do jogo e ameaçou com perigo a baliza que Costinha, sempre brilhante defendia.
Apesar do protesto ao jogo realizado pela equipa visitante no terminus da partida, esta foi uma vitória justíssima que fica manchada apenas pela primeira parte menos conseguida da nossa parte e que permitiu ao Pesqueira marcar quatro golos.
De destacar ainda que este foi o terceiro jogo consecutivo em que aguentámos uma parte inteira sem sofrer golos.
Parabéns aos nossos jogadores e equipa técnica pelo apuramento histórico para a segunda final da Taça consecutiva. Feito digno de registo e que comprova o valor das pessoas que defendem a Casa do Benfica de Castro Daire.
CASA BENFICA CASTRO DAIRE: Costinha, Dias, Joquinha (cap.), Kiribi e Pudim
Jogaram ainda: Hélder, Sousa e Toni
Suplentes não utilizados: Beto e Piruças
Disciplina: cartão amarelo para Joquinha
Golos: Pudim (2), Dias (2), Joquinha, Kiribi e Sousa
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